A empresa Forte Maio arranca com produção de mármore com pedra local
Maio já começou a produzir mármore pedras ornamentais locais para ser comercializado no mercado cabo-verdiano, afirmou o gerente da empresa Forte Maio, Juan Manuel Brito.
Em declarações à Inforpress, Juan Manuel Brito contou que a descoberta da pedra foi casual, aquando de uma visita que fazia ao campo para localizar o melhor lugar para se construir uma pedreira para a produção de brita e confecção de blocos, algo que vem fazendo há mais de oito anos.
“Estava passeando, cheguei à localidade do Morro, quase perto da floresta e encontrei uma pedra estranha muito dura e com muito brilho, o que chamou a minha atenção. Então, apanhei um pedaço e quando fui para as Canárias, levei-o comigo para fazer um teste e, para minha grande surpresa, disseram que era mármore”, comentou.
Num primeiro momento, recorda que nem quis acreditar que tinha encontrado uma pedra especial e muito bonita, tanto mais que existe um estudo geológico da ilha que não diz claramente se existe essa matéria-prima de alto valor localmente.
Este mármore, após ser polido, explicou, tem uma cor e uma qualidade muito boa, algo que todos aqueles que o conheceram concordam com esta avaliação, pelo que a empresa pensa adquirir mais máquinas para um trabalho de mais qualidade, dado que a pedra é muito dura e necessita de um trabalho minucioso.
“Esta segunda-feira, saiu das Canárias um contentor com várias máquinas de que estamos a precisar. Brevemente, vamos estar a funcionar para que, daqui a bem pouco tempo, possamos começar a industrializar pedras do Maio, algo que não é ficção, mas sim uma realidade para breve no mercado nacional”, afiançou.
Juan Manuel Brito lembrou, por outro lado, que a pedra foi apresentada na feira de construção civil realizada na Praia, tendo as pessoas ficado “admiradas com a existência da mesma e no Maio”, porque conheciam somente a pedra branca.
“Depois disso, fizemos alguns contactos para possíveis fornecimentos”, justificou, admitindo que tal poderá acontecer dentro de pouco tempo.
Para além desta pedra, que já começou a ganhar a simpatia das pessoas, a empresa Forte Maio está a apostar também no basalto e na pedra branca local, que também têm muita qualidade para a decoração das casas.
Esclareceu que a sua empresa está autorizada a realizar este tipo de trabalho, tendo na mira um bom cliente que pretende construir um grande empreendimento decorado somente com a pedra do Maio.
“De momento, não queremos produzir grandes quantidades, queremos, a pouco e pouco, conquistar o mercado nacional para que não cometamos nenhum erro com os nossos clientes, mas estamos a fazer a divulgação junto das empresas construtoras e dos arquitectos”, informou.
Para Juan Manuel Brito, a ilha tem um potencial natural muito rico, mas é preciso que se faça uma gestão cuidadosa porque não é fácil combinar o turismo com a indústria.
Recomenda, por isso, às autoridades responsáveis a fazerem um estudo muito aprofundado sobre a apanha do “clikim” para a indústria da cimenteira.
A Câmara Municipal, a Sociedade de Desenvolvimento Turístico da Boa Vista e do Maio (SDTIBM) e o Governo deviam apostar sim em pequenas indústrias como gesso, cal, carvão e outros que a ilha possui, visto que nem todos vão viver do turismo, acrescentou.
fonte: Inforpress
Em declarações à Inforpress, Juan Manuel Brito contou que a descoberta da pedra foi casual, aquando de uma visita que fazia ao campo para localizar o melhor lugar para se construir uma pedreira para a produção de brita e confecção de blocos, algo que vem fazendo há mais de oito anos.
“Estava passeando, cheguei à localidade do Morro, quase perto da floresta e encontrei uma pedra estranha muito dura e com muito brilho, o que chamou a minha atenção. Então, apanhei um pedaço e quando fui para as Canárias, levei-o comigo para fazer um teste e, para minha grande surpresa, disseram que era mármore”, comentou.
Num primeiro momento, recorda que nem quis acreditar que tinha encontrado uma pedra especial e muito bonita, tanto mais que existe um estudo geológico da ilha que não diz claramente se existe essa matéria-prima de alto valor localmente.
Este mármore, após ser polido, explicou, tem uma cor e uma qualidade muito boa, algo que todos aqueles que o conheceram concordam com esta avaliação, pelo que a empresa pensa adquirir mais máquinas para um trabalho de mais qualidade, dado que a pedra é muito dura e necessita de um trabalho minucioso.
“Esta segunda-feira, saiu das Canárias um contentor com várias máquinas de que estamos a precisar. Brevemente, vamos estar a funcionar para que, daqui a bem pouco tempo, possamos começar a industrializar pedras do Maio, algo que não é ficção, mas sim uma realidade para breve no mercado nacional”, afiançou.
Juan Manuel Brito lembrou, por outro lado, que a pedra foi apresentada na feira de construção civil realizada na Praia, tendo as pessoas ficado “admiradas com a existência da mesma e no Maio”, porque conheciam somente a pedra branca.
“Depois disso, fizemos alguns contactos para possíveis fornecimentos”, justificou, admitindo que tal poderá acontecer dentro de pouco tempo.
Para além desta pedra, que já começou a ganhar a simpatia das pessoas, a empresa Forte Maio está a apostar também no basalto e na pedra branca local, que também têm muita qualidade para a decoração das casas.
Esclareceu que a sua empresa está autorizada a realizar este tipo de trabalho, tendo na mira um bom cliente que pretende construir um grande empreendimento decorado somente com a pedra do Maio.
“De momento, não queremos produzir grandes quantidades, queremos, a pouco e pouco, conquistar o mercado nacional para que não cometamos nenhum erro com os nossos clientes, mas estamos a fazer a divulgação junto das empresas construtoras e dos arquitectos”, informou.
Para Juan Manuel Brito, a ilha tem um potencial natural muito rico, mas é preciso que se faça uma gestão cuidadosa porque não é fácil combinar o turismo com a indústria.
Recomenda, por isso, às autoridades responsáveis a fazerem um estudo muito aprofundado sobre a apanha do “clikim” para a indústria da cimenteira.
A Câmara Municipal, a Sociedade de Desenvolvimento Turístico da Boa Vista e do Maio (SDTIBM) e o Governo deviam apostar sim em pequenas indústrias como gesso, cal, carvão e outros que a ilha possui, visto que nem todos vão viver do turismo, acrescentou.
fonte: Inforpress
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