Hipotecar a juventude hoje pode custar mais amanhã afirmou Edson Alves
Como
Deputado Municipal da ilha do Maio, devo dizer que a Ilha passa neste momento
por uma situação bastante complicada. Não basta ser deputado! Basta igualmente
ser maiense, estar no Maio, sentir o Maio, conviver com o Maio, acima de tudo,
viver o Maio!
Pensar
que 2013 iria amainar as calamidades do 2012, eis que entramos o ano num
confronto das duas duras realidades: Escassez do precioso líquido, que ainda
não está resolvido e de sufoco aos jovens estudantes. Sufoco esse que tende
pairar nos jovens estudantes, desde impedimento das universidades a não
realização de exame à insónia, devido às preocupações por parte destes.
Falo
aqui como Deputado, como maiense e como jovem!
Segundo
uma mãe (Encarregada de Educação), a filha ligou-lhe a chorar porque foi impedida
de realizar exame. Imaginemos a frustração, a baixa auto-estima, a falta de
vontade que irá afectar essa jovem. Mesmo que a situação venha sido arranjada.
Tudo vento levou!
A
responsabilidade é da nossa Câmara, sim! Repito é da câmara, onde estou inserido.
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DEIXO ESTE PORMENOR A SER ANALISADO E PARTILHADO PELO PRÓPRIO ESTUDANTE
AFECTADO - TENHAM BONDADE!
A
ilha do Maio, por si é uma ilha de progresso. Sendo uma ilha jovem, estes
impulsionam e de que maneira o desenvolvimento de qualquer município. Portanto
esse constrangimento deveria ser evitado, deveria estar no topo das
prioridades, deveria merecer devida atenção, deveria ser “o pensar de hoje para
desafios vindouros.
Houve
uma onda de solidariedade aos estudantes afectados no facebook! O certo é que
houve um enorme desleixo por parte da CMM em deixar a situação chegar a esse
ponto.
Não
teríamos dado conta dessa situação se não fosse numa instituição de ensino onde
se cruzam muitos alunos desta ilha. Até porque quem chamou atenção a essa
situação foi um estudante por conta própria, solidário com muitos colegas que
ficaram a porta de entrada da sala. Só depois os afectados vieram ter connosco
para desabafar e pedir que os ajudemos a encontrar uma solução.
SOLUÇÃO:
Sabemos
da situação da conjuntura internacional, nacional e local. Todavia num espírito
diplomático e responsável a Câmara pode entrar num acordo com as universidades
em deixar os estudantes fazerem exames e só serão aceites no próximo ano (caso
aprovassem) após ter sido liquidado as devidas prestações, ou só serão
entregues os diplomas finais quando saldarem as dívidas. Caso contrário estamos
a hipotecar os jovens estudantes. Não esqueçamos que o diálogo nesse caso é
importante entre instituições. Ou seja, fazer um pacto de compromisso.
É
uma crítica sim! Como forma de amanhã não venhamos a ter tais constrangimentos.
Deputado
Municipal do Maio
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