Grupo de 250 cidadãos insatisfeito com procuradora pede a sua transferência
Cidade do Porto Inglês, 01 Abril de 2013
Um grupo de 250
cidadãos está insatisfeito com o desempenho da procuradora da Comarca do Maio,
Maria Flora Lopes, e já remeteu um abaixo-assinado ao procurador-geral da
República exigindo a sua transferência da ilha.
De acordo com o documento de 14 páginas
subscrito por 250 pessoas, "a violência vem aumentando vertiginosamente na
ilha" e a "procuradora está a incentivar os ladrões das cabras e
mesmos cidadãos considerados violentos a praticarem desacato, porque manda
soltar os detidos suspeitos pela Polícia invocando falta de provas
suficientes".
Isso tem acontecido
mesmo com todos os dados fornecidos pela Polícia Nacional, refere o
abaixo-assinado, assinalando que a procuradora tem-se deslocado às casas das
pessoas, incentivando-as a apresentarem queixa contra a juíza e os agentes da
Polícia, o que consideram ser uma humilhação contra estas entidades.
Segundo Maria Josefa
Monteiro, uma criadora de gado que assinou o documento, nos últimos tempos, tem
vindo a ser vítima de vários roubos no seu rebanho, tendo já apresentado
diversas queixas no tribunal do Maio, mas, até esta, nada foi feito para julgar
e condenar os supostos ladrões, apesar de os agentes da Polícia terem
apresentado todas as provas neste sentido.
“Estou muito
prejudicada, porque já me roubaram mais de 50 cabras e, recentemente,
roubaram-me seis cabras num só dia. Apresentei queixa no tribunal, porque
encontrámos o ladrão com a cabra morta e chamámos a Polícia que, prontamente,
se deslocou ao local e levou a pessoa”, explicou.
Contudo, lamentou
Maria Josefa Monteiro, a procuradora Maria Flora Lopes mandou os agentes
libertarem o presumível ladrão, porque a forma como conduziram o processo não
era a mais ideal, visto que se tratava de um jovem cuja imagem foi posta em
causa, tendo em conta que o obrigaram a levar a cabra até à Esquadra da
Polícia.
“Passado menos de
uma semana, o mesmo jovem foi pego a roubar cabras de uma outra colega minha e,
mesmo assim, não foi julgado nem condenado por nada”, contou a criadora, para
quem a justiça não funciona no Maio e os meliantes continuam a praticar os
mesmos actos.
Contactada pela
Inforpress, a procuradora Maria Flora Lopes disse que não vai reagir de momento
por considerar que este abaixo-assinado “é descabido”.
WN
Gostei do blog.
ResponderEliminarParece que a sra procuradora está em maus lençois...Esperemos que o blog não retire a noticia por pressão de algum interessado.
Se a srª Procuradora não pretende fazer algo de bom para com o povo da ilha,então que Maenses façam justiça pelas suas próprias mãos,e deixando que as responsabilidades recaem se sobre a quem osG( deixou impune e à margem da lei... As leis foram feitas para proteger o cidadão e não para se defender os larápios(pilantras)
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