Guineenses residentes na ilha do Maio criam associação

O presidente da Associação Regional dos Guineenses Residentes na ilha do Maio (AGRCV), António André Gomes, defendeu no domingo, na Cidade do Porto Inglês, a necessidade dos guineenses fora do país manterem-se mais unidos, de forma a preservar o associativismo e a cumprir com os objectivos da organização.

Intervindo no acto da tomada de posse dos corpos sociais da AGRCV, aquele responsável explicou que o objectivo da criação da associação regional “prende-se com a necessidade de ajudar na integração da comunidade guineenses na ilha em que escolheu para viver”.

Segundo António André Gomes, o primeiro passo vai ser a apresentação da organização junto das “entidades locais, publicas e privadas”, visando a criação de parcerias que possam permitir o desenvolvimento de boas relações instituicionais entre os associados e parceiro.

“Como existe uma associação de guineenses residentes em Cabo Verde (AGRCV), decidimos criar uma regional, que é a extensão da primeira, mas que vai tratar dos interesses particulares daqueles que cá vivem”, sublinhou.

António André Gomes disse ainda que a ideia de criar uma associação é antiga, mas que só agora veio se materializar, devido ao número reduzido de guineenses residentes que vivia na ilha.

Interrogado pelos jornalistas como tem sido a integração dos seus companheiros na comunidade maiense , André Gomes admitiu que tem sido “de melhor forma”, destacando a forma acolhedora com a população local recebe os visitantes.

“A maneira aberta dos maienses receberem aquele que vem de fora tem ajudado e muito no bom relacionamento entre ambos”, disse.

A associação conta com 56 associados residentes na ilha, apesar alguns estejam sempre a se deslocarem para outras ilhas por razões de trabalho, indicou o líder associativo.

O acto do emposamento ocorreu no domingo, na sala de reuniões do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) e foi presenciado por maioria dos sócios fundadores.