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Fundação Maio Biodiversidade promove sensibilização de jovens voluntários

A Fundação Maio Biodiversidade (FBM) promoveu hoje um encontro com os jovens voluntários do Centro de Juventude (CEJ) com vista à sua sensibilização para a integração na equipa de protecção das tartarugas marinhas.

Em declarações à Inforpress, Franziska Koenen, da FBM, disse que o objectivo do encontro é convencer os voluntários do CEJ a acompanharem a sua equipa, que se desloca diariamente às praias da ilha, de manhã e à noite, de modo a conhecerem o trabalho que está a ser realizado na protecção das tartarugas marinhas e, caso se mostrem interessados, no próximo ano, a Fundação poderá recrutá-los.

“Ao aprenderem as técnicas, para o ano, estarão mais capacitados para continuarem a trabalhar connosco no que respeita à recolha de dados, bem como na colocação de ‘marcadores de metal’, porque pensamos alargar o projecto para o próximo ano e com isso vamos precisar de mais pessoas na nossa equipa”, explicou.

Segundo Franziska Koenen, a equipa que lidera neste momento ainda é muito reduzida, por isso a Fundação pretende integrar pessoas naturais da ilha de modo a que o projecto seja visto como algo que pertence aos maienses.

“Assim acabam por sentir que o projecto é deles e passam a proteger mais as tartarugas, que é um dos maiores tesouros marinho da ilha”, afirmou.

A FBM quer também deslocar-se às diversas localidades para sensibilizar as pessoas, principalmente as crianças sobre a importância que a tartaruga marinha tem no ecossistema do Maio, levando panfletos e exibindo alguns documentários que retratam o tema da protecção desta espécie que se encontra em extinção, afiançou.

Sobre a campanha, Franziska Koenen informou que está a decorrer melhor do que previsto, porque estão a deslocar-se às várias praias, de dia e de noite, tendo já testemunhado a desova de várias tartarugas.

“Alguns turistas estão a ver a desova e estão a gostar e isso é gratificante”, considerou, lembrando que o Maio é segunda maior reserva de tartaruga no país, pelo que merece mais atenção e apoio das entidades mundiais que lutam por esta causa.

Na sua opinião, um contributo importante vai ser a criação da base de dados anunciada pela Fundação e que será apresentada a organizações internacionais que lutam pelas tartarugas marinhas.

Por esta razão, adiantou, o Maio recebe, este fim-de-semana, a visita de dois cientistas alemães que virão formar os colaboradores locais na colocação de marcadores de metais, assim como na recolha de DNA das tartarugas.

Com esta iniciativa, pretende-se, no próximo ano, saber se a mesma tartaruga escolheu a ilha para desovar e este é o começo de várias parcerias que estão a despontar para o Maio, rematou.

Fonte: Inforpress

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