A gestão da actual Câmara Municipal é danosa afirma o deputado Fernando Frederico
O coordenador
político do PAICV na ilha do Maio, Fernando Frederico disseesta
terça-feira em conferência de imprensa
que a má situação por que passa a ilha é tudo por culpa da gestão danosa do
edil Manuel Ribeiro.
Fernando Frederico fez essas considerações ao fazer o
balanço dos três meses da gestão da actual Câmara liderada por Manuel Ribeiro,
tendo sublinhado que a ilha “vai de mal a pior” estando mesmo à beira do
abismo, e que a Câmara está na “falência técnica”, devido à gestão desastrosa
de Manuel Ribeiro nesses últimos dezasseis anos à frente dos destinos da ilha.
Frederico que é também deputado pelo círculo eleitoral do
Maio, disse ainda que apesar de neste ano ter havido um aumento drástico no
valor do passe dos transportes públicos (autocarro), mesmo assim o serviço
deixa muito a desejar porque os alunos do interior têm tido dificuldades em
conseguir regressar às suas casas depois das aulas, porque os autocarros já
estão obsoletos.
“A má situação por que passa a ilha em termos de
abastecimento de água que é da responsabilidade da Câmara está a acontecer
devido a avultadas dívidas que a edilidade tem junto dos postos de venda da
Shell e da Enacol, e em consequência as pessoas são forçadas a recorrer aos
antigos poços para se abastecerem de água”, explicou.
Para o representante político do Partido Africano da
Independência de Cabo Verde, o edil Manuel Ribeiro e a sua equipa não são
capazes de falar aos maienses da real situação financeira da Câmara Municipal,
passando antes a ideia de que tudo está bem, o que não corresponde a verdade.
Fernando Frederico deplorou ainda o facto de a Câmara não
ter marcado a data para a realização da sessão da Assembleia Municipal de
Novembro e ignorado o envio do plano de actividades aos eleitos municipais
assim como o respectivo orçamento para conhecimento, indicando que tudo isso
demonstra que a Câmara continua na ilegalidade.
Entretanto, sublinhou que esse leque de incumprimentos
pode trazer repercussões muito graves aos munícipes, porque deste modo o plano
de atividades corre o risco de não ser aprovado no momento certo e atrasar assim
a sua implementação.
fonte: inforpress
fonte: inforpress
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