FIDA avalia positivamente implementação do PLPR na ilha do Maio
Por ocasião da visita realizada à ilha do Maio, a consultora do
Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Annina
Labbock, informou que, apesar do projecto estár a ser implementado
recentemente na ilha, está a ter um “impacto positivo” na melhoria das
condições de vida da população do meio rural.
Annina Labbock que íntegra uma delegação do FIDA ,que se
desclocou à ilha do Maio para para analisar o impacto obtido com a
implementação do Programa de Luta contra a Pobreza no meio Rural (PLPR),
reconheceu que existem dificuldades no que tange ao recrutamento das pessoas
para fazer parte da associação, com vista à mobilização de financiamentos para
projectos comunitários, mas que globalmente atribui nota positiva ao trabalho
feito até agora.
“Estou a ver que já estão bem avançados, porque o número das
associações aumentaram e foram legalizadas e criadas outras com o apoio do
programa (PLPR). Hoje visitamos os projectos que já foram implementados e
outros que estão em execução. Por isso, estão no bom caminho”, sublinhou
exortandoe às associações a não esperarem somente pela Comissão Regional de
Parceiros (CPR).
“Acho que as associações devem trabalhar para transmitirem as
suas filosofias de que a têm que ter as suas vidas próprias, sem contar com
apoios externos, porque este programa não vai continuar para sempre, por isso
elas devem possuir as sua própria autonomia organizativa e financeiras ”,
explicou.
Annina Labbock recordou que as associações devem apostar mais em
actividades geradoras de rendimento, com vista a proporcionar aos jovens rurais
emprego nas suas próprias localidades, evitando que estes saiam para outros
lugares, de modo a torná-los pequenos empresários e serem agentes dinamizadores
dos seus povoados.
A consultora disse estar ciente de que a CPR do Maio pode
aumentar a sua taxa de execução até o fim do programa, previsto para Março de
2013, em até pelo menos 80 por cento.
Adiantou ainda que a CRP precisa acelerar um pouco mais os
trabalhos e continuar nessa caminhada com “muito mais firmeza”.
“Para o próximo programa, vai ser dado mais atenção às
actividades geradoras de rendimento, como a agricultura e outras. Os projectos
serão implementados no modelo inter-comunitários, em conjunto com as
associações das diversas localidades. Por isso, serão projectos mais
grandes, o que vai poder garantir mais postos de trabalho”, conclui.
De recoradar que no passado dia 23 de novembro, efectuou uma
visita semelhante à ilha de Santo Antão.
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