A gravidez precoce e na adolescência é um problema
social e de saúde pública que preocupa as autoridades da ilha do Maio. O alerta
é da responsável pelo Centro de Juventude local, Adelaide Brito, que apela a um
djunta mon das famílias no sentido de encontrarem formas de combater este mal
social que atinge meninas de 14, 15 e 16 anos, ainda em idade escolar. Tal como
acontece um pouco por todo o país, a gravidez precoce e na adolescência já é um
problema social e da saúde pública no Maio. Apesar das muitas palestras,
actividades de sensibilização destinadas aos jovens e adolescentes,
preservativos distribuídos gratuitamente, Adelaide Brito considera que o
problema ainda está muito longe de ser resolvido na ilha.
Por isso, a responsável garante que o Centro da Juventude, em parceria com a
Delegacia de Saúde e as Escolas Secundárias, vai passar a trabalhar com as
famílias, para que estas possam encontrar formas de diminuir o número de
meninas que engravidam em período escolar, sem condições para sustentar os seus
filhos.
“Não é que a culpa seja única e exclusivamente das famílias. Mas achamos que
estas estão a falhar nesta fase crítica de crescimento das suas filhas. Há
falta de atenção por parte de quem deveria ser não só um exemplo, um
conselheiro, mas quem deveria acompanhar os passos da sua filha desde tenra
idade”, declara.
Apesar de não precisar números, Adelaide Brito dá conta que há muitas meninas
grávidas no Maio, com maior incidência na Vila do Porto Inglês e na Calheta, os
dois maiores centros populacionais da ilha. Além da gravidez precoce, a
responsável dá conta que o alcoolismo e o desemprego são dois outros grandes
males sociais que atingem os jovens da ilha do Porto Inglês.
Fonte: A Semana
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