Autocarros insuficientes para transportar alunos no Maio
Autocarros insuficientes para
transportar alunos no Maio
Os alunos das localidades do interior
da ilha do Maio continuam a enfrentar graves problemas para chegar às suas
casas depois de assistirem às aulas durante o período da tarde. É que depois de
terminar o turno, não há autocarros suficientes para levá-los às localidades
onde moram. Têm duas opções: ou ficam cerca de oito horas à espera de um
transporte ou fazem vários quilómetros a pé para chegarem a casa.
Os alunos de Figueira, Ribeira dom
João, Morro, Barreiro, Cascabulho, Alcatraz, Pilão Cão, Pedro Vaz, Santo
António, Praia Gonçalo, Morrinho e Calheta são os afectados por esta
situação que está a deixar pais e outras autoridades da ilha à beira de um
ataque de nervos. Neste esforço, os alunos percorrem, desde a vila do Porto
Inglês, onde fica o Liceu, seis a 17 quilómetros no regresso à noite, com todos
os perigos que esse percurso acarreta.
"Não temos muita margem de
manobra porque o responsável pelo transporte dos alunos é a Câmara Municipal. O
nosso papel é chamar a atenção e recordar as promessas feitas, numa altura em
que constatamos que tudo está ao contrário na ilha. Neste momento, a Câmara
deveria mostrar a real situação da ilha do Maio para podermos apresentar também
as nossas propostas para melhoramento da gestão dos recursos”, desabafa Edson
Alves, deputado municipal.
Recorde-se que esta situação
prolonga-se desde o início do ano lectivo. No passado mês de Outubro, a Câmara
Municipal marcou uma reunião com os responsáveis pelo Liceu da Vila e os pais
para, juntos, encontrarem uma solução para o problema. Entretanto, fonte deste
diário digital informa que a reunião nem chegou a acontecer, pelo que os alunos
continuam à espera várias horas após assistirem as aulas. O asemanaonline
tentou falar com o autarca Manuel Ribeiro, mas tal não foi possível até ao
fecho desta reportagem.
RP
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