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“Oficina Colectivo Artesões de Calheta” depara-se com falta de matéria-prima

A falta de fundo de maneio para a aquisição de matérias-primas tem condicionado o bom funcionamento da “Oficina Colectivo Artesões de Calheta” aberto há um mês, afirma o coordenador Manuel Jesus Silva.


Manuel Silva assegurouque já existem várias encomendas, mas a Oficina não está a conseguir satisfazê-las porque não tem disponibilidade financeira para adquirir as matérias-primas necessárias para a confecção das peças.

Segundo o coordenador da unidade, por esta razão o balanço “não é positivo” um mês após o arranque das actividades.

Admitiu, contudo, que no início há sempre constrangimentos por ultrapassar, mas a falta de verba tem sido a mais preocupante, apesar de haver uma promessa da Câmara Municipal do Maio no sentido de apoiar nesta matéria.

Só que, até ao momento, a promessa não se concretizou, indicou Manuel Silva, para quem há necessidade de comprar matérias-primas para poder trabalhar e produzir.

“O que temos neste momento é um centro montado completo” e a procura tem sido de São Vicente, Praia, Cidade Velha e também de alguns operadores turísticos da ilha”, explicou, reiterando que “o objectivo é levar os produtos da Oficina para toda a parte, por todo o Cabo Verde”.

“Os artesões estão todos contentes e motivados para levarmos este projecto para a frente, porque temos recebido apoio moral na pessoa de Leão Lopes e também da Câmara Municipal, por isso acredito que vamos ultrapassar essas dificuldades brevemente”, frisou Manuel Silva.

Neste momento, a Oficina está na fase final de elaboração de um plano de continuidade do empreendimento que incide essencialmente sobre a parte financeira, explicou o coordenador, reconhecendo o atraso no processo.

Na Oficina trabalham 11 artesões que confeccionam peças como candeeiros em chapa, sacos para colocação de sal, para além de trabalhos em pedra.

Todas as peças da Oficina, lembrou Manuel Silva, vão ter um selo de qualidade a ser passado pelo Atelier Mar, coordenador do projecto.

E isso vai acontecer quando a Oficina puder produzir as peças já encomendadas que espera poder contar com o apoio da Câmara e também do Ministério da Cultura, rematou.

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