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Condutores insatisfeitos com decisão em atribuir licenças para táxis


Os condutores de Hiace e Hilux de caixa aberta estão insatisfeitos com a decisão da Câmara em licenciar dez táxis para operar na cidade do Porto Inglês, o presidente da Associação da classe, José Fernandes.

Segundo José Fernandes, a ilha ainda não tem um desenvolvimento suficiente para a criação de uma frota de táxis, pelo que a decisão da Câmara é desnecessária e pode trazer mais problemas à classe que, com a falta de trabalho, enfrenta muitas dificuldades porque tudo está parado.

“A Câmara devia ouvir a sociedade, a menos que seja uma oportunidade criada para beneficiar alguém ou alguns, mas para guardarem essa licença em casa, porque não estou a ver a possibilidade de uma pessoa rentabilizar um investimento desse calibre sabendo que nem nós condutores e donos dos Hiace estamos a consegui-lo”, explicou.

O presidente da Associação dos Condutores do Maio promete, por isso, que os operadores do sector em actividade vão estar presentes no momento da apresentação da proposta na próxima sessão da Assembleia Municipal, em Novembro, para contestarem junto dos eleitos municipais e pedirem para não a aprovarem.

“Em vez de tomarem essa medida deviam sim preocupar-se com questões que pudessem trazer mais desenvolvimento à ilha, principalmente com a dinamização do sector do turismo, que, neste momento, se encontra praticamente parado. Se para nós está sendo difícil ganharmos o dia, quanto mais para um táxi que tem pouco espaço de manobra”, assinalou.

Para o vereador dos Transportes e Acessibilidades, António Emílio Agues, esta posição dos condutores é descabida, porque a autarquia tem competências para decidir sobre o assunto e apresentar uma proposta à Assembleia Municipal para aprovação, caso os eleitos entenderem que a mesma é benéfica para a ilha.

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