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Quezília Politica põe em causa o projeto da Cimenteria


Nem para Santiago nem para o Maio, o projeto, ao que parece, não vai mesmo avançar. E o argumento de que “é a crise” não convence ninguém. Observadores apontam o dedo ao PAICV.


O tão propalado projeto de cimenteira em Santa Cruz poderá estar em causa. Com a visita do Presidente da República a este município de Santiago Norte, efetuada ontem, a população levantou esta preocupação, no sentido de pedir ao Chefe de Estado para exercer a sua influência junto da Embaixada da China a fim de resgatar o projeto. Orlando Sanches, o edil de Santa Cruz, alega que com a crise os investidores não conseguiram mobilizar recursos. “O projeto é privado custa muito caro, à volta de 80 milhões de dólares, e num contexto de crise não é fácil”, admite.
Por seu turno o Presidente da Republica, Jorge Carlos Fonseca, ao ser confrontado com a situação disse ser este um caso delicado, até porque tem divido a opinião pública. “Já recebi representantes de Santa Cruz, já recebi do Maio, mas relativamente a este assunto eu irei fazer uma avaliação concreta, bem apetrechada, a fim de poder ter uma posição segura e prudente”, enfatiza.

Entretanto, um observador que conhece o processo negocial com os chineses, disse ao Liberal que a questão do projecto da cimenteira em Santa Cruz não tem nada a ver com a crise. “A razão é bem outra. Na década de 80 a cimenteira era para ser edificada no Maio, onde há matéria-prima, mas tal não foi possível. A partir de 2001 o governo do PAICV entendeu que esse projeto devia ser edificado em Santa Cruz. Com essa decisão Maio e Santa Cruz começam a disputa sobre onde é que a cimenteira devia ficar. Esta questão chega aos ouvidos dos investidores, e por norma os financiadores quando se deparam com essas situações ficam desmotivados, e como não estão para chatices já se afastaram alegando com a crise”, revela a nossa fonte, argumentando que a tese de Orlando Sanches não convence ninguém.

Refira-se que o antigo ministro das Infra-estruturas, Osvaldo Lopes da Silva, tem vindo a insurgir-se, através de vários artigos de opinião, contra a construção da cimenteira em Santa Cruz. Outras fontes questionam como é que Maio tem matéria-prima, e seja Santa Cruz à proceder à produção.

fonte: Liberal Online

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