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A Fundação Maio Biodiversidade está a preparar um roteiro específico para moto-quatro


A Fundação Maio Biodiversidade está a preparar um roteiro específico para moto-quatro com vista a proteger os locais definidos como reservas naturais, afirmou hoje a coordenadora Franciska Koenen. 

A coordenadora da Fundação Maio Biodiversidade disse que, com o aparecimento de vários veículos desse tipo na ilha e com o surgimento de uma empresa que vem alugando-os, é preciso criar um roteiro específico para estas moto, de modo a não pôr em risco a vida das espécies que vivem no locais definidos como reservas naturais do Maio.

Segundo Franciska Koenen, neste momento, a Maio Biodiversidade está a negociar, juntamente com a Câmara Municipal, com os responsáveis destes veículos e o proprietário da empresa um roteiro para que não venha a acontecer o mesmo que nas ilhas do Sal e da Boa Vista.

“No ano passado, constatámos a presença de várias motos-quatro nas praias onde fazíamos vigias das tartarugas marinhas e, este ano, não queremos que a situação venha a se repetir, porque isto pode pôr em causa o trabalho que vimos realizando na protecção desta espécie”, comentou.

A Fundação Maio Biodiversidade, informou a coordenadora, está a levar a cabo um projecto que consiste na recolha das espécies que habitam nas Zonas de Desenvolvimento Turístico Integrado (ZDTI) com vista a sensibilizar a Sociedade de Desenvolvimento Turístico Integrado de Boa Vista e Maio (SDTIBM) a tê-las em conta, de modo a mudarem o mapa de construção já estabelecido para um espaço mais distante.

“Na próxima semana, vamos continuar a fazer a recolha e o estudo das espécies que existem nas praias de Ponta Preta e Ribeira Dom João para podermos saber com mais exactidão quais as espécies que vivem naquelas praias, quer no mar, quer na terra, e, assim, apresentaremos os dados finais à SDTIBM”, explicou.

Com a entrega deste estudo final, Franciska Koenen espera que a SDTIBM consiga convencer os empresários que queiram investir naquelas zonas que é preciso construir, mas tendo sempre em conta a biodiversidade ali existente, com vista a uma coabitação harmoniosa entre o homem e a natureza.

fonte: Inforpress 

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